Porque eu não só “ligo campanhas”. Eu entro no seu negócio com lupa, começo pelo diagnóstico e organizo a casa: posicionamento, proposta de valor, funil, ofertas, criativos, site/LP e rotina comercial. Olho cada peça com calma, headline, prova, CTA, formulário, velocidade de resposta no WhatsApp/CRM, roteiro de atendimento e só depois coloco mídia para rodar. A ideia é simples: arrumar a base, evitar desperdício e fazer o tráfego trabalhar para o seu lucro, não para métrica de vaidade.

Na prática, eu mapeio o ICP e o ciclo de compra, reviso os ativos que você já tem, ajusto mensagens e ângulos de criativo, corrijo gargalos da LP, configuro o técnico direito (GTM, pixel/API de conversões, eventos) e alinho seu comercial. Daí seguimos em sprints curtas: testamos hipóteses, lemos dados com serenidade e evoluímos o que funciona. Os relatórios são sem enrolação: o que testamos, o que deu certo, o que não deu e qual é o próximo passo. Sem promessas mágicas, método, clareza e mão na massa para construir previsibilidade e escala com segurança.

Tráfego pago não é previsível como um relógio, é mais parecido com xadrez: cada campanha é um tabuleiro novo. Eu não prometo “X em Y dias”. Em média, nas 2–4 primeiras semanas buscamos sinais de qualidade (cliques certos, queda no CPC, leads mais qualificados). Entre 4–8 semanas, validamos oferta/mensagem e ajustamos a página/atendimento. A partir de 8–12 semanas, tende a surgir previsibilidade e espaço para escala. Isso só acontece com paciência, orçamento suficiente e seguindo o meu passo a passo.

Depende do nicho, da concorrência e do tamanho da estratégia. Como referência de mídia, para validação inicial costumo indicar algo entre R$ 1.500 e R$ 3.000 por mês para gerar dados e ajustar mensagem e oferta. Para uma operação funcionando com testes consistentes de criativos, landing page e remarketing, a faixa costuma ficar entre R$ 3.000 e R$ 6.000 por mês. Quando o objetivo é escalar com mais variações e públicos, normalmente trabalhamos a partir de R$ 6.000 por mês. Não é uma regra fixa, é um ponto de partida que adapto no diagnóstico conforme ticket, margem, localização e ciclo de venda.

É importante reforçar que investir por apenas um mês não resolve. Tráfego pago é um investimento de médio prazo. O algoritmo precisa aprender, a mensagem precisa ser lapidada, a página e o atendimento também. Em geral, nas semanas 1 e 2 fazemos setup e primeiros testes com sinais de qualidade aparecendo, entre as semanas 3 e 4 ajustamos oferta, ângulos e página, entre as semanas 5 e 8 a previsibilidade começa a surgir e entre as semanas 8 e 12 consolidamos aprendizados e abrimos espaço para escala. É como xadrez: cada mercado é um tabuleiro diferente e cada jogada depende do que os dados mostram.

O orçamento ideal também considera a complexidade da estratégia, a velocidade de testes que queremos manter, o ciclo de compra do seu cliente e a sua rotina comercial. Se o atendimento demora, o CAC sobe. Se aprovamos criativos e páginas com agilidade, os resultados chegam mais rápido.

Para te dar uma noção prática: um salão de beleza local que vive de agendamentos costuma funcionar bem entre R$ 2.000 e R$ 4.000 por mês; um curso online com ticket entre R$ 300 e R$ 600 geralmente precisa de R$ 3.000 a R$ 6.000 por mês para testar ângulos e funil; serviços jurídicos consultivos, por terem concorrência alta e decisão mais lenta, costumam exigir R$ 4.000 a R$ 8.000 por mês. São exemplos ilustrativos, não promessas.

Resumo honesto: o mínimo não é um número mágico, é o valor que permite aprender rápido sem queimar dinheiro. Definimos juntos no diagnóstico, alinhamos expectativas e seguimos por 90 dias com método, paciência e execução. Assim o tráfego trabalha para o lucro e não para métricas de vaidade.

Meu framework para tirar o marketing do improviso e colocar no trilho da escala:

• C (Contexto e Diagnóstico): ICP, personas, metas, margem, ticket, ciclo de venda.

• L (Levantamento de Ativos): site/LP, conteúdos, pixels, CRM, dados históricos.

• A (Arquitetura de Funil): ofertas, jornada e prova social.

• R (Roteiros e Criativos): mensagens, vídeos, ângulos, objeções e CTAs.

• E (Execução Técnica): GTM, pixels/API de conversões, eventos, integrações.

• Z (Zero Desperdício): foco, priorização 80/20, testes com hipótese clara.

• A (Aceleração e Análise): relatórios úteis, metas por fase e escala responsável.

• Negócio em 1º lugar: posicionamento, funil e oferta antes de escalar mídia.

• Integração real: anúncios + criativos + LP + CRM + rotina comercial.

• Transparência de métricas: foco em CAC, taxa de fechamento e margem — não em vaidade.

• Operação enxuta e ágil: menos camadas, mais velocidade de teste e ajuste.

• Conteúdo e roteiro: apoio em ideias e scripts (sem “terceirizar” o resultado).

• Setup sério: GTM, API de Conversões, eventos e governança de dados.